Os 100 anos de nascimento do Vadico
Os 100 anos de nascimento do Vadico
Os 100 anos de nascimento do Vadico

Vadico Pfützenreuter, cem anos de história

O ano de 2013 entra para a história não só por datar o centenário de Orleans. No dia 11 de maio deste ano, Osvaldo Pfützenreuter completaria cem anos de vida. Vadico, como era mais conhecido, nasceu no dia 11 de maio de 1913 em Orleans, cidade que ele amou com todo fervor. Filho de Otto e Hermelina Minatti Pfützenreuter era o segundo de uma prole de sete irmãos: Paulo, Osvaldo, Nelly, Oscar, Emília, Carmen e Ruth. Educado ao rigor germânico com italiano, cedo foi despertado para o caminho da arte. Tocava violino, violão, piano, órgão e trombone. Compôs várias páginas musicais, alçando seu nome entre os imortais. As mais conhecidas: Dezenove de Novembro, Regina Célia, Sinos de Orleans, Cinquentenário de Orleans e de Urussanga e da Academia Orleanense de Letras. Letradas pelo escritor Cornélio Dall’Alba.
Desde a tenra juventude soube lutar pela sobrevivência praticando alternadas profissões: alfaiate, fotógrafo, datilógrafo, adjunto de promotor público, escrivão substituto da coletoria estadual e exator federal. Convidado, nunca se negava a animar uma festa com seu violino. Por muitos anos foi organista da Paróquia Santa Otília, conduzindo o Coral Santa Cecília. Fundou e regeu o Coral que leva o nome de sua mãe, Hermelina. Nas noites frias e silenciosas de Orleans, saía, ele ao violino e o irmão Paulo ao violão, a praticar a saudosa arte de fazer serenata em casas de amigos.
Em 1932, quando servia o Exército em Florianópolis, no 14º Batalhão de Caçadores, eclodiu a Revolução Constitucionalista, sendo sua tropa convocada a lutar no estado de São Paulo, mais precisamente na cidade de Itararé. Passou por momentos difíceis, mas conseguiu sobreviver.
Após cultivarem sólida amizade e ter proporcionado a completa educação dos filhos, por indicação médica Vadico e sua esposa deixaram Orleans, mas quando podiam, retornavam para rever seu torrão, e abraçar os amigos e parentes. No dia 11 de maio de 1996, quando completou 83 anos, Osvaldo telefonou para um de seus filhos, Rudney, e informou sua conquista em ser o Pfützenreuter mais longevo até aquela data. “Eu o cumprimentei efusivamente pela conquista. No dia seguinte, 12 de maio, uma repentina parada cardíaca tirou sua vida. Por sua vontade está sepultado em Orleans, no jazigo da família, junto com a mãe Leônia, que nos deixara em 23 de abril de 1995”, relata o filho.
“Nós, seus filhos, Rudney Otto, Ruy Osvaldo (in memoriam), Roséris Maria, Reinaldo José, Roberto Oscar, Rogério e Regina Célia, as noras, genros, netos e netas, reverenciamos nosso querido pai e avô Vadico, e a nossa mãe e avó Leônia. Mesmo de instruções limitadas, possíveis na época, tinham a mente futurista e se desdobravam em juntar recursos para financiar nossos estudos em bons colégios. Foi a maior herança a nós contemplada. Que Deus os tenha entre os santos”, revela Rudney, sensibilizado.

A biografia mais detalhada do seu Vadico, tanto afetiva quanto artística, está registrada no site www.vadicodeorleans.com

Vadico de Orleans © 2014 - Todos os direitos reservados
Desenvolvido por Mosaic Web